Bombas não refletem corte no preço do diesel em 10 estados e no DF
O preço do combustível continua
mais alto do que antes da greve dos caminhoneiros em pelo menos quatro estados
brasileiros e no Distrito Federal. Embora tenha havido concessão de subsídios
ao óleo diesel, a redução nos preços não chegou nas bombas.
Segundo destaca a Folha de S.
Paulo, o governo Michel Temer fez acordo com os caminhoneiros e concedeu
subsídio de R$ 0,30 ao preço do diesel nas refinarias e importações e reduziu
impostos, com a promessa de cortar o preço na bomba em R$ 0,46 por litro. Em
seis, o preço caiu menos de R$ 0,10.
A média nacional registrou queda
de apenas R$ 0,11 na comparação com a semana anterior à greve dos
caminhoneiros, de acordo com a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência
Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
Em outros seis estados (Bahia,
Mato Grosso, Pará, Paraíba, Roraima e Tocantins) a redução com relação ao valor
vigente antes da greve dos caminhoneiros é menor do que R$ 0,10 por litro. Na
Paraíba, foi de apenas R$ 0,01.
As maiores quedas registradas
pela ANP foram no Amapá (R$ 0,25 por litro) e em Sergipe (R$ 0,25 por litro).
Em São Paulo, a redução média no preço do diesel foi de R$ 0,12 por litro.
A pesquisa da ANP indica que, em
Pernambuco, Acre, Alagoas e Maranhão, o diesel ainda está mais caro do que
antes da paralisação.
A greve provocou crise de
desabastecimento e os preços dispararam depois do início da paralisação.
A Folha destaca ainda que o
governo federal reconheceu que os repasses não chegariam a R$ 0,46 em um
primeiro momento, limitando-se ao máximo de R$ 0,41 por litro. O restante
dependeria de renovação de estoques dos postos e corte de impostos estaduais.
Notícias ao Minuto
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