Estudos apontam que pescado de áreas atingidas por óleo no NE está próprio para consumo
Exames feitos em amostras
de peixes e lagostas do litoral nordestino apontam que o
pescado está próprio para consumo, segundo o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os resultados dos estudos revelam níveis
baixos dos Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA), não
representando riscos para o consumo humano.
Segundo o Mapa, as amostras
estudadas foram coletadas em estabelecimentos registrados no Serviço de
Inspeção Federal (SIF) nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do
Norte. No total, 37 compostos de HPAs foram avaliados. O Mapa não diz em quais
áreas afetadas as amostras foram retiradas para exame. Os resultados dos testes
foram divulgados nesta segunda-feira (11).
"As amostras para
monitoramento da situação de segurança do consumo de pescado continuam sendo
colhidas e, conforme a liberação dos resultados das análises, serão
divulgados", diz o Mapa por meio de nota.
Contaminação por óleo
No dia 7 de novembro, o Núcleo de
Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec) informou que uma média de
200 amostras de pescados comercializados nos municípios cearenses seriam
analisadas pelos laboratórios de química e alimentos.
O estudo, realizado junto com a
Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), promete analisar
produtos oriundos do mar e investigar a contaminação por benzeno, por
hidrocarbonetos totais de petróleos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e
metais.
Diário do Nordeste